domingo, 11 de setembro de 2011

O 11 de setembro que eles fingem não existir

Aconteceu há exatos 38 anos. Foi no Chile, no dia 11 de setembro de 1973 que, em um dos mais brutais e sangrentos golpes militares que a América Latina já viu, o presidente socialista Salvador Allende foi morto quando os aviões de combate do Exército bombardearam nada menos que o próprio Palácio Presidencial (La Moneda)! Eram tempos de Guerra Fria, e o avanço do socialismo no mundo levava o capitalismo e seus aliados ao auge do desespero, levando-os a expor ao mundo toda a bestialidade que eram capazes de perpetrar para salvar da extinção o sistema de exploração e produção para o lucro.


 

Esmagaram a democracia, silenciaram todo um povo à força, instauraram uma ditadura civil-militar que, além de tudo, ainda tornaria seu país o laboratório precursor de uma forma de capitalismo que décadas depois dominaria o mundo: o chamado neoliberalismo.

Foi o governo dos Estados Unidos da América do norte que produziu, nutriu e apoiou toda a bestialidade de Pinochet e de seus militares gorillas. E se hoje, neste mesmo dia em que os senhores do capital calaram a ferro e fogo a vontade do povo chileno, eles quiserem que lembremos única e exclusivamente do 11 de setembro deles, deixemos que a própria História, irônica como só ela consegue ser, responda por si só: quem vive de promover a barbárie, da barbárie irá padecer.

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