Aconteceu na véspera do ano novo. Na saída aos comerciais do Jornal da Band, apresentado por Boris Casoy, o “grande e respeitável jornalista” deu sua opinião sobre uma simplória reportagem em que garis desejavam “feliz ano novo” aos telespectadores. Só esqueceram de avisar a ele que os microfones ainda estavam ligados. Assim, as palavras do dito jornalista foram ao ar, entre gargalhadas do seu próprio autor, ao vivo e para todo o Brasil:
Clique aqui para assistir no Youtube. É verdade mesmo, conforme admitiu mais tarde o próprio Boris Casoy!
Tal episódio, a exemplo da recente defesa escancarada da ditadura por parte de um jornalista de grande influência regional, é sintomático sobre qual o caráter e a quem serve a nossa grande mídia. É ingênuo achar que isso é uma “simples gafe” ou um “caso isolado”, não existem coincidências! Boris é uma personalidade pública importante do Brasil e da mídia, e entender porque pessoas como ele são “personalidades públicas” ajuda e entender porque o Brasil é o que é. De fato, a voz que se enche para ridicularizar preconceituosamente o gari é a mesma que criminaliza os movimentos sociais, que monopoliza o "pensamento único" da grande mídia, da Globo à Bandeirantes, que usa esse poder para manufaturar presidentes (fez com Collor e tenta fazê-lo com o Serra) e para enraizar a cultura de classe capitalista no povo trabalhador, buscando assim garantir a perpetuação das relações de produção capitalistas e das relações de dominação e exploração daí decorrentes. É a voz que fez a ditadura mais retrógrada que esse país já viu e que hoje ainda tem a cara de pau pra falar em "modernidade". Não, não é a voz do Boris, mas sim a voz de toda uma classe, classe essa que, não por coincidência, tem no "sr" Boris "Lacerda" Casoy um de seus porta-vozes mais fervorosos!
De fato, os risos de desprezo e “superioridade” contra o trabalhador honesto não brotam de apenas uma garganta. Brotam do sentimento geral da elite brasileira, do nojo e do desprezo que os donos do poder sempre nutriram para com o povo que limpa suas ruas e suas latrinas, que produz nas suas fábricas e que lhe serve diariamente atendendo aos seus mais íntimos caprichos. É raiva de toda uma classe dirigida à “ralé” da qual não eles suportam admitir que são totalmente dependentes!
O riso do dito jornalista é também em essência do mesmo tipo de anti-jornalismo de certas publicações impressas decadentes que existem por aí, preconceituoso, arcaico, partidário fanático de tudo que há de mais raivoso e retrógrado em nosso país, e por isso mesmo, ultrapassado e cada vez mais em vias de extinção.
Depois dessa, sempre que vermos Boris Casoy na TV novamente, nos perguntaremos: "se ele disse aquilo, o que mais ele não deve dizer ou pensar sempre que está longe das câmeras"?
"Que merda: dois lixeiros desejando felicidades... do alto de suas vassouras... dois lixeiros... o mais baixo da escala do trabalho..."
Clique aqui para assistir no Youtube. É verdade mesmo, conforme admitiu mais tarde o próprio Boris Casoy!
Tal episódio, a exemplo da recente defesa escancarada da ditadura por parte de um jornalista de grande influência regional, é sintomático sobre qual o caráter e a quem serve a nossa grande mídia. É ingênuo achar que isso é uma “simples gafe” ou um “caso isolado”, não existem coincidências! Boris é uma personalidade pública importante do Brasil e da mídia, e entender porque pessoas como ele são “personalidades públicas” ajuda e entender porque o Brasil é o que é. De fato, a voz que se enche para ridicularizar preconceituosamente o gari é a mesma que criminaliza os movimentos sociais, que monopoliza o "pensamento único" da grande mídia, da Globo à Bandeirantes, que usa esse poder para manufaturar presidentes (fez com Collor e tenta fazê-lo com o Serra) e para enraizar a cultura de classe capitalista no povo trabalhador, buscando assim garantir a perpetuação das relações de produção capitalistas e das relações de dominação e exploração daí decorrentes. É a voz que fez a ditadura mais retrógrada que esse país já viu e que hoje ainda tem a cara de pau pra falar em "modernidade". Não, não é a voz do Boris, mas sim a voz de toda uma classe, classe essa que, não por coincidência, tem no "sr" Boris "Lacerda" Casoy um de seus porta-vozes mais fervorosos!
De fato, os risos de desprezo e “superioridade” contra o trabalhador honesto não brotam de apenas uma garganta. Brotam do sentimento geral da elite brasileira, do nojo e do desprezo que os donos do poder sempre nutriram para com o povo que limpa suas ruas e suas latrinas, que produz nas suas fábricas e que lhe serve diariamente atendendo aos seus mais íntimos caprichos. É raiva de toda uma classe dirigida à “ralé” da qual não eles suportam admitir que são totalmente dependentes!
O riso do dito jornalista é também em essência do mesmo tipo de anti-jornalismo de certas publicações impressas decadentes que existem por aí, preconceituoso, arcaico, partidário fanático de tudo que há de mais raivoso e retrógrado em nosso país, e por isso mesmo, ultrapassado e cada vez mais em vias de extinção.
Depois dessa, sempre que vermos Boris Casoy na TV novamente, nos perguntaremos: "se ele disse aquilo, o que mais ele não deve dizer ou pensar sempre que está longe das câmeras"?
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